Descobertas Arqueológicas
Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria Farol de Alexandria

FAROL DE ALEXANDRIA



FAROL DE ALEXANDRIA Um farol cuja luz se encontrava a uma altura de 100 metros, a qual podia ser vista a 100 quilômetros de distância: assim era o farol de Alexandria. Considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, a veracidade de sua existência foi posta em dúvida por alguns estudiosos. Hoje sabemos que ele realmente existiu: seus restos foram localizados a oito metros de profundidade, no fundo do Mediterrâneo, no porto egípcio de Alexandria. Tais restos formavam um conjunto de grandes blocos de pedra, com dez metros de comprimento cada um, quebrados como se tivessem despencado de grande altura e dispostos perpendicularmente à costa, quase que enfileirados. Foi em maio de 1995 que uma equipe chefiada pelo arqueólogo Jean-Yves Empereur utilizou a localização por satélite para observar esse alinhamento submarino de enormes blocos de granito, os quais pertenciam ao antigo farol. O achado foi feito na ponta da ilha de Faros, local onde fora construído e que lhe dera o nome. Descobriu-se, também, uma estátua de Ptolomeu II que ficava diante da entrada do farol.

A construção do farol foi iniciada por Ptolomeu II, em 285 a.C. Era formado por três partes: uma torre quadrada como base; uma torre octogonal logo acima e, por último, uma torre redonda. No ano 365 da era cristã, uma série de terremotos derrubou-lhe a parte superior e ele foi se deteriorando ao longo do tempo até que desabou totalmente em 1302.

Em 1961 foi descoberto no fundo do mar a cabeça monumental de uma estátua da deusa Ísis. Em 1992, com a ajuda de um magnetômetro, foi feita uma varredura do fundo do oceano em frente a Alexandria e o resultado foi a localização de 2 mil objetos em uma área de 2,25 hectares. Entre tais objetos encontravam-se esfinges, estátuas, obeliscos e colunas. São peças das mais variadas épocas e que muitas vezes foram reutilizadas com séculos de intervalo. Foi encontrado até um capitel em forma de papiro com uma cruz cristã gravada nele. Muitas das esculturas submersas haviam sido trazidas de Heliópolis, a cidade consagrada ao deus-Sol, situada a 230 quilômetros de distância, para a então florescente Alexandria.




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