Descobertas Arqueológicas |
Um Faraó Assassinado
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![]() ![]() O faraó Teti tinha duas esposas, Iput e Khuit, que certamente conspiravam uma contra a outra. A pirâmide de Iput foi descoberta na década de 1890. Os especialistas assumiram que ela era a esposa principal de Teti porque seu filho Pepi I (c. 2289 a 2255 a.C.) se tornou rei. Entretanto, recentemente foi encontrada a pirâmide de Khuit e descobriu-se que ela foi construída primeiro e, portanto, essa rainha deve ter precedido Iput. Um filho dessa mulher com o faraó, herdeiro do trono, chamava-se Tetiankh-Kem e sua múmia mostra que morreu com cerca de 25 anos. Então, pode ter ocorrido que o filho mais velho de Teti tenha morrido jovem e Pepi I, o filho da segunda esposa, Iput, tenha herdado o trono em seu lugar. Talvez. Mas talvez a história tenha sido outra, e de enredo sinistro. Esse período da história egípcia é obscuro. As antigas listas de reis não são conclusivas. Algumas saltam diretamente de Teti a Pepi I. Mas duas delas inserem outro soberano, o misterioso Userkare, entre pai e filho. Acrescentando a isso descobertas de fragmentos de evidência escrita, os arqueólogos estão chegando à conclusão de que Tetiankh-Kem foi assasinado junto com o pai, o faraó Teti. Talvez Userkare estivesse envolvido até mesmo na conspiração, mas ele só reinou até que a rainha Iput conseguisse controlar a situação e colocasse seu filho Pepi I no trono. Novas evidências de que uma conspiração derrubou Teti surgiram nas tumbas de seus cortesãos. Existe outra capela mortuária que foi preparada para uma pessoa e usada por outra. O nome original foi apagado e outro foi inserido: Seshemnefer. Esse homem era um funcionário muito secundário, mas diz que sua tumba foi designada a ele pelo rei. O nome do dono original do túmulo permanece em sua entrada, pois alguém esqueceu de apagá-lo. Era um funcionário de categoria, chamado Hezi, vizir do rei Teti. Em cenas que mostravam o vizir sua figura foi apagada meticulosamente. Os egípcios acreditavam que o defunto podia viver através das figuras que o representavam. Para punir alguém no além-túmulo era preciso mutilar cada uma de suas imagens. Destruindo as imagens de Hezi, alguém cortou permanentemente seu acesso ao mundo dos vivos. O que ele teria feito para ser castigado assim tão severamente? O arqueólogo Kanawati acredita que ele conspirou contra o faraó Teti. Pepi I, o herdeiro sobrevivente, teria se vingado para todo o sempre mutilando e designando a tumba de Hezi para outro. O médico chefe de Teti e o supervisor do arsenal receberam o mesmo castigo. O funcionário encarregado da guarda do palácio parece ter tido um papel secundário, pois em sua capela só foram apagados dos relevos seu nariz e seus pés. No Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.), muitos anos depois de sua morte, Teti ainda era adorado como divindade e sacerdotes mantinham vivo o seu culto. |
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