Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos Os Faraós como Seres Humanos

Introdução

Os Faraós como Deuses

Os Faraós como Guerreiros

Os Faraós como Governantes

Os Faraós como
Seres Humanos


Os Nomes
dos Faraós


O Poder
dos Faraós


A Justiça
dos Faraós


As Vestimentas
dos Faraós


As Sandálias
dos Faraós


O Casamento
dos Faraós


As Famílias
dos Faraós


A Corte
dos Faraós


O Palácio
dos Faraós


O Lazer
dos Faraós


Os Faraós no Além-túmulo

Os Faraós no Além-túmulo
Parte 2


Os Túmulos
dos Faraós


Mulheres
no Trono


Biografias
dos Faraós


Apêndices

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AKHENATON BEIJANDO Os faraós, líderes de uma sociedade complexa e sofisticada que se caracterizou por um grande florescimento artístico e técnico, empunharam um poderio total e, através dos séculos, incorporaram a si mesmos atributos divinos. Mas eles eram, a despeito disso, apenas seres humanos e é o que justamente os torna interessantes. Mesmo as gigantescas imagens estilizadas esculpidas sob a forma de deuses trai a sua mortalidade, pois o conceito do homem-deus é uma das fraquezas da humanidade.

É lógico que sob suas ricas e lindíssimas coroas os faraós possuíam uma dimensão humana. Sem nenhuma sombra de dúvida eram, como qualquer mortal, sensíveis ao amor e ao ódio, à ambição e à desconfiança, à cólera e ao desejo. Embora durante toda a história do Egito antigo a arte e a literatura tenham mostrado os faraós de forma esteriotipada, enquadrados em um ideal perfeccionista, a arqueologia nos permite hoje conhecer muitos deles como indivíduos que são, dotados de personalidade própria. Alguns estiveram à altura do desafio, como Tutmósis III (c. 1479 a 1425 a.C.) que teria sido um grande rei em qualquer época; outros apresentaram falhas e o poderio do Egito foi humilhado mais de uma vez; outros ainda tiveram pouca importância, como Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.) que hoje é celebrado apenas porque sua tumba foi encontrata intacta e, finalmente, um deles, Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), desafiou os valores do seu próprio mundo e abalou o Egito até os alicerces.

No alto desta página vemos uma estatueta inacabada que mostra Akhenaton beijando uma figura feminina. Este é um dos trabalhos inacabados mais incomuns achados no Egito. Feito de pedra calcária, mede 39,5 centímetros de altura. A cena retratada foge totalmente do repertório clássico da arte egípcia. As duas figuras são representadas num grau de intimidade que tem poucos paralelos na arte do vale do Nilo.