Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí Iti-tauí

Introdução

Os Faraós como Deuses

Os Faraós como Guerreiros

Os Faraós como Governantes

Os Faraós como
Seres Humanos


Os Nomes
dos Faraós


O Poder
dos Faraós


A Justiça
dos Faraós


As Vestimentas
dos Faraós


As Sandálias
dos Faraós


O Casamento
dos Faraós


As Famílias
dos Faraós


A Corte
dos Faraós


O Palácio
dos Faraós


O Lazer
dos Faraós


Os Faraós no Além-túmulo

Os Faraós no Além-túmulo
Parte 2


Os Túmulos
dos Faraós


Mulheres
no Trono


Biografias
dos Faraós


Apêndices

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ENTRADA DA PIRÂMIDE DE AMENEMHET I O faraó Amenemhet I (1991 a 1962 a.C.), no início do seu reinado, transferiu a capital administrativa do Egito e a residência real de Tebas, no Alto Egito, para um ponto mais central. Na beira do deserto oeste, cerca de 25 km ao sul de Mênfis, no Baixo Egito, que havia sido o centro político do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.), ele fundou uma cidade denominada Iti-tauí (Itjtwy em egípcio). Essa palavra significa o que se apodera das Duas Terras, fazendo alusão ao próprio faraó. Tratava-se de uma cidade fortificada que havia sido fundada recentemente em algum lugar entre o Faium e Mênfis. E dizemos "em algum lugar" porque, apesar da importância que teve em sua época, a cidade ainda não foi encontrada por arqueólogos e sua exata localização é desconhecida. O que se sabe, com certeza, é que o campo de pirâmides situado próximo da moderna cidade chamada el-Lisht era a sua necrópole principal. Na foto acima, entrada da pirâmide daquele faraó, a qual, provavelmente, encontra-se em área próxima da cidade não encontrada.

A mudança além de ter um significado simbólico de ligação com um passado glorioso, era movida pelo fato de que a região oferecia melhores condições para o bom funcionamento da administração real. A posição geográfica situada no ponto de contato entre o delta e o vale do Nilo parecia mais adequada para controlar o país. Ali Amenemhet I fixou seu quartel-general militar e político e edificou seu palácio e dali governou todo o Egito com mão forte, tendo em poucos anos restabelecido uma prosperidade que os egípcios não conheciam desde os tempos da VI dinastia (c. 2323 a 2150 a.C.). A cidade manteve sua importância por pelo menos 300 anos, perdendo-a apenas em favor da capital dos Hicsos, Avaris, no noroeste do delta do Nilo, e em favor de Tebas, no Segundo Período Intermediário (c. 1640 a 1550 a.C.).

Entre as pirâmides de el-Lisht devem ser salientadas a de Amenemhet I e a de seu filho Sesóstris I (1971 a 1926 a.C.), ambas muito delapidadas. Elas estão distantes uma da outra em cerca de 1600 metros e rodeadas de outras pirâmides menores, bem como de mastabas de membros da família real e de dignatários. A necrópole menfita, a qual fica nas proximidades, forneceu a Amenemhet I uma fonte de material de construção já preparado e, assim, os arqueólogos encontraram nos núcleos das pirâmides em el-Lisht muitos blocos decorados provenientes de templos reais de épocas anteriores.

Perto da pirâmide de Amenemhet I existem mastabas datadas da XII dinastia (c. 1991 a 1783 a.C.) e pertencentes ao vizir Inyotefoger, ao administrador geral Nakht, ao supervisor dos responsáveis pelos selos, Rehurdjersen, e à senhora da casa Senebtisy. Já perto da pirâmide de Sesóstris I encontram-se os túmulos do sumo-sacerdote de Heliópolis, Imhotep, do administrador Sehetepibre-ankh, do sumo-sacerdote de Mênfis, Senwosret-ankh, entre outros.