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CARTUCHO DE WADJ

Introdução

Os Faraós como Deuses

Os Faraós como Guerreiros

Os Faraós como Governantes

Os Faraós como
Seres Humanos


Os Nomes
dos Faraós


O Poder
dos Faraós


A Justiça
dos Faraós


As Vestimentas
dos Faraós


As Sandálias
dos Faraós


O Casamento
dos Faraós


As Famílias
dos Faraós


A Corte
dos Faraós


O Palácio
dos Faraós


O Lazer
dos Faraós


Os Faraós no Além-túmulo

Os Faraós no Além-túmulo
Parte 2


Os Túmulos
dos Faraós


Mulheres
no Trono


Biografias
dos Faraós


Apêndices

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ESTELA DE WADJ Dois túmulos atribuídos a este faraó foram encontrados: um em Abido e outro em Saqqara. O primeiro pouco apresenta em avanço arquitetônico ou artístico com relação aos faraós precedentes. No segundo, entretanto, pode-se observar sensíveis melhorias no projeto e na técnica construtiva. Sua estela funerária, que vemos ao lado, com 2,5 metros de altura, foi descoberta em Abido e é considerada uma peça projetada e executada com perfeição, de qualidade artística raramente superada em épocas posteriores mais sofisticadas. Atualmente o trabalho faz parte da coleção egípcia do Museu do Louvre. Na tumba de Saqqara também havia objetos de considerável mérito artístico, principalmente de madeira esculpida e mobiliário, além de peças de jogos em marfim.




TÚMULO DE WADJ EM ABIDO O túmulo de Abido é formado por uma grande cova na qual estavam os restos de uma câmara sepulcral de madeira, flanqueada em três lados por uma série de depósitos feitos com tijolos. Essa parte deveria medir 19x15 metros e estava rodeada por 174 sepulturas dos criados reais sacrificados, dos quais cerca de 20 estelas pessoais toscas foram encontradas. Havia ainda, no sub-solo, uma grande área retangular com 161 sepulturas de serviçais.

Em Saqqara o túmulo atribuído a Wadj é duas vezes maior que o de Abido, com medidas totais de 56,45x25,45 metros. Uma grande cova subterrânea estava dividida, por paredes que se cruzam, em cinco salas. O salão central, destinado ao sepultamento, estava originalmente revestido com madeira engastada com tiras de placas de ouro. As cinco salas tinham uma série de depósitos construídos nos lados leste e oeste e todo esse conjunto era coberto por um telhado de madeira. Acima do solo a estrutura era vazada e dividida em 45 depósitos. Seu exterior era embelezado por nichos colocados a espaços regulares. Ao redor do túmulo havia uma estrutura em forma de bancada baixa sobre a qual estavam dispostas cerca de 300 cabeças de touro modeladas em barro, mas com chifres verdadeiros. Essa característica não havia sido encontrada anteriormente nas tumbas da I dinastia (c. 2920 a 2770 a.C.). Do lado de fora do muro que circundava o túmulo, havia 62 tumbas de serviçais, cada uma delas com estrutura própria.

Um terceiro túmulo da época desse faraó, muito destruído, foi localizado em Gizé. Era quase tão grande quanto a tumba de Saqqara e acredita-se que tenha sido da esposa de Wadj, cujo nome os arqueólogos desconhecem. Ele também estava rodeado por tumbas de serviçais sacrificados.

Maneton, citando duas fontes diferentes, afirma que esse faraó, que ele chama de Uenephes, pode ter reinado 23 ou 42 anos. Relata ainda que durante seu reinado o país sofreu uma grande escassez de alimentos e que o rei teria construído uma pirâmide próximo de Kochimi, uma área identificada como sendo a moderna Saqqara.

Wadj lançou expedições comerciais através do Deserto Oriental na direção de portos do Mar Vermelho, na altura de Edfu, região onde seu nome foi encontrado em rochas brutas, marcando alguma expedição mineradora que talvez tenha chegado até a costa daquele mar. Também fez incursões militares contra os beduínos do Sinai, região na qual desde o pré-dinástico os egípcios buscavam turquesas e, talvez, cobre.

NomeWadj
Avós---
Pai---
Mãe---
Esposanome desconhecido
Filhos---
Pirâmides construídasSegundo Maneton teria erguido uma pirâmide em Saqqara
TúmuloProvavelmente na necrópole de Saqqara
Múmia---