Descobertas Arqueológicas

BARCO DE ABUSIR Um barco funerário de madeira com 18 metros de comprimento, bem preservado, foi desenterrado perto da pirâmide de Abusir no último trimestre de 2015. Ele remonta a cerca de 2550 a.C. e, provavelmente, foi construído para um membro rico e proeminente da sociedade, o que se conclue pelo fato de estar próximo de pirâmides importantes. Não está claro a quem pertence o barco e a grande mastaba de tijolos nas proximidades da qual ele se encontrava. A tumba mede 52,60 por 23,80 m e uma tigela com o nome do rei Huni (c. 2599 a 2575 a.C.) foi achada enterrada em sua câmara subterrânea norte. Isso indica a alta posição social da pessoa ali sepultada, cujo nome permanece desconhecido.

A embarcação estava a cerca de 12 metros ao sul do túmulo, mas sua orientação e a cerâmica encontrada em seu casco fornecem uma ligação direta entre os dois. O dono da mastaba, provavelmente, não era um membro da família real. Porém, o tamanho do túmulo e a presença da embarcação colocam claramente o falecido dentro da elite do seu tempo com fortes conexões com o faraó reinante. As pranchas e cavilhas de madeira, bem como as cordas usadas para amarrar as peças — algumas ainda na sua posição original com todos os detalhes intactos — e as fibras vegetais que cobriam as juntas das tábuas estavam ainda em bom estado, pois a areia do deserto as preservou. A antiga necrópole de Abusir fica nos arredores do Cairo moderno. Era um cemitério reservado aos membros das classes de elite do antigo Egito, embora não pertencentes à família real, que viviam na capital vizinha, Mênfis. O sítio abriga várias mastabas do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.). Na foto, aspecto do barco sendo desenterrado.




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