Descobertas Arqueológicas |
Palácio de Amenófis III
Palácio de Amenófis III
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O faraó Amenófis III (c. 1391 a 1353 a.C.) construiu em el-Malqata, na margem ocidental do Nilo na região de Tebas, uma enorme cidade palaciana que tem sido escavada desde 1888. Infelizmente as construções estão muito arruinadas. Ela é formada por vários palácios residenciais, um templo de Amon, vilas de moradias para a elite, casas para os parentes do rei, dependências para criados e um altar no deserto conhecido como Kom al-Samak. Tudo foi construído com blocos de adobe. Vestígios de um vasto lago artificial chamado Birket Habu também é ainda visível a sudeste da cidade. No total a área abrange aproximadamente três quilômetros quadrados e, a partir de 1985, foi concedida para exploração à universidade japonesa de Waseda, a qual publicou um relatório das pesquisas em 1991. Seus arqueólogos tiveram então a oportunidade de escavar vários dos quartos do palácio principal, inclusive uma grande sala com colunas e o dormitório do rei, do qual vemos acima o que restou de uma pintura mural. Foram recuperados numerosos fragmentos das pinturas das paredes e tetos de cada aposento. A maior parte dos motivos dos fragmentos pintados eram padrões em espiral e rosetas, embora não fossem os únicos. Análises cuidadosas dos pedaços levaram à identificação de vários padrões ornamentais. Um dos motivos mais notáveis é uma sucessão de grandes abutres que representam a deusa Nekhbet estendendo as asas, debaixo das quais aparecem os nomes e títulos de Amenófis III, como vemos na ilustração ao lado. A sucessão de abutres é rodeada de cada lado por padrões geométricos. Este motivo foi encontrado em três salas e no dormitório do rei no palácio principal. Baseados nos fragmentos pintados que foram descobertos, os técnicos puderam reproduzir as pinturas dos tetos de cada cômodo. No dormitório do rei, o chão da parte íntima é mais elevado e aí ficava a cama do faraó. O teto deste nível superior tem ornamentação mais elaborada do que a do nível mais baixo. As inscrições são ligeiramente mais longas e a cor do círculo central de rosetas também muda de vermelho para verde. Em 2003 os estudos da universidade japonesa continuavam em andamento. |
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