Descobertas Arqueológicas

MAIS UM FARAO




O arqueólogo Guenter Dreyer, diretor do Instituto Arqueológico Alemão no Cairo, que passou a última década estudando os reis que governaram no sul do Egito durante o chamado período Pré-dinástico, ou seja, anterior a 3100 a.C, acredita ter identificado outro faraó daquela época, conhecido pelo nome de Hórus ou Hor, o mesmo nome do deus falcão egípcio. Sua teoria se baseia em uma acurada análise de duas paletas, antigas peças cerimoniais de pedra nas quais os egípcios parecem ter registrado desde muito cedo os eventos históricos e mitológicos. Elas mostram um falcão Hórus em uma localização dentro do artefato que Dreyer entende como sendo o lugar onde o nome de um rei deveria aparecer. Várias paletas foram interpretadas como comemorativas da conquista das cidades do Delta do Nilo pelos reis do sul, um processo que posteriormente conduziria à unificação política do Egito. Essa conquista foi tradicionalmente atribuída aos reis Narmer ou Aha, que teriam vivido aproximadamente 200 anos depois. Na opinião de Dreyer, entretanto, foi com esse rei Hórus que tudo começou, quando ele conquistou o Delta várias gerações antes de Narmer. Por que ele fez isso? Para salvaguardar as rotas de comércio que corriam ao longo do Delta para a Palestina, de onde os egípcios traziam grandes quantidades do vinho que consumiam.




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