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Introdução

Desde quando há múmias no Egito?

O que é uma múmia?

A mumificação

Materiais usados

Remoção dos órgãos

A secagem do corpo

As bandagens

As cartonagens

Variação das técnicas

Por que mumificavam?

Mumificação
de animais


Mumificação
de animais
Parte 2


Múmias falsas

Criando uma múmia

Criando outra múmia

Desenrolando
a múmia


Desenrolando
a múmia
Parte 2


Desenrolando
a múmia
Parte 3


Desenrolando
a múmia
Parte 4


Desenrolando
a múmia
Parte 5


A maldição
da múmia


A maldição
da múmia
Parte 2


Vale das múmias douradas

Múmias encontradas

DNA das múmias

Fatos curiosos sobre as múmias

Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 2


Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 3


Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 4


Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 5


Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 6


Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 7


Fatos curiosos sobre as múmias
Parte 8


Contribuição
das múmias


Os rostos do passado HOME PAGE
ROSTO DE TAKABUTI Ela faleceu por volta de 660 a.C. e foi enterrada em Tebas. Era filha de um sacerdote de Amon e, portanto, sua família deve ter sido rica. Com boa alimentação proveniente das oferendas àquela divindade, sua morte, entre os 20 e os 30 anos de idade, deve ter sido causada por doença, embora não tenha sido possível descobrir qual. O falecimento nessa faixa etária não era fora do comum no antigo Egito, pois lá a média da expectativa de vida estava em torno dos 40 anos. Acredita-se que fosse casada, mas não teve filhos. As inscrições no sarcófago revelaram seu nome, que era dona de casa em uma grande residência em Tebas, bem como o nome de seu pai, Nespare, e de sua mãe, Tasenirit. Na reconstituição do rosto imaginou-se até a peruca que poderia ter sido usada por ela.

MÚMIA DE TAKABUTI Em 1834 um homem de posses chamado Thomas Greg, ao visitar o Egito, comprou o cadáver num "mercado de múmias" em Tebas e o levou de navio para Belfast, capital da Irlanda do Norte, presenteando-a para a Belfast Natural History and Philosophical Society, precursora do museu da província de Ulster. A múmia foi desembrulhada pela primeira vez em 27 de janeiro de 1835 por Edward Hincks, um egiptólogo pioneiro do seu tempo que decifrou os hieróglifos do sarcófago. Tendo sido a primeira múmia a ser levada para a Irlanda, foi desembrulhada frente a uma seleta assistência de estudiosos da época. O clima era de publicidade com os jornais cobrindo o evento e informando que a raridade seria exibida para o público em geral em 30 e 31 de janeiro, bem como nos dias 2, 4 e 6 de fevereiro daquele ano. Ela foi a segunda múmia a ser desembrulhada nas Ilhas Britânicas e a primeira em que isso foi feito diante de uma audiência que incluia acadêmicos e médicos, os quais encaravam o momento de um ponto de vista científico. Também havia outros interessados no evento, inclusive um fabricante de tecidos que desejava saber que tipo de linho podia durar por milhares de anos. Belfast era na época o principal produtor de linho e o interesse comercial neste assunto era grande. A múmia logo se tornou uma sensação e a maior atração do museu. Há relatos de que na páscoa de 1835 verdadeiras multidões passavam diante do seu sarcófago e o interesse por ela permaneceu até hoje, como se pode ver.

ATUALIZAÇÃO

ATAÚDE DE TAKABUTI Em janeiro de 2020 uma nova descoberta: a infeliz mulher foi assassinada. Marcas de feridas mostram que ela foi esfaqueada na parte superior das costas, perto do ombro esquerdo, o que quase certamente provocou uma morte rápida. Além disso, tinha duas condições raras: um dente extra (33 em vez de 32) e uma vértebra extra. Seu coração, que não havia sido localizado até agora, foi achado intacto e perfeitamente preservado. Fotos © Ulster Museum